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Hardware
Fontes de alimentação ATX: principais características
Introdução
        A fonte de alimentação  é o dispositivo responsável          por fornecer energia elétrica aos componentes de um computador.          Portanto, é um tipo de equipamento que deve ser escolhido e manipulado          com cuidado, afinal, qualquer equívoco pode resultar em provimento          inadequado de eletricidade ou em danos à máquina. É          por esse motivo que o InfoWester apresenta este artigo. Nele, você          conhecerá as principais características das fontes, como          tensão, potência, PFC, eficiência, tipos de conectores,          entre outros. O foco do artigo serão as fontes do tipo ATX, por          esse ser o tipo mais popular. Vamos lá?

Fonte de alimentação ATX - Imagem por OCZ
Por se tratar de um equipamento que gera campo eletromagnético (já que é capaz de trabalhar com frequências altas), as fontes devem ser blindadas para evitar interferência em outros aparelhos e no próprio computador.
Antes de ligar seu computador na rede elétrica, é de extrema importância verificar se o seletor de voltagem da fonte de alimentação corresponde à tensão da tomada (no Brasil, 110 V ou 220 V). Se o seletor estiver na posição errada, a fonte poderá ser danificada, assim como outros componentes da máquina. Menos comuns, há modelos de fontes que são capazes de fazer a seleção automaticamente.
As fontes ATX também trouxeram um recurso que permite o desligamento do computador por software. Para isso, as fontes desse tipo contam com um sinal TTL (Transistor-Transistor Logic) chamado PS_ON (Power Supply On). Quando está ligada e em uso, a placa-mãe mantém o PS_ON em nível baixo, como se o estive deixando em um estado considerado "desligado". Se a placa-mãe estiver em desuso, ou seja, não estiver recebendo as tensões, deixa de gerar o nível baixo e o PS_ON fica em nível alto. Esse sinal pode mudar seu nível quando receber ordens de ativação ou desativação de determinados recursos, por exemplo:
- Soft Power Control: usado para ligar ou desligar a fonte por software. É graças a esse recurso que o sistema operacional consegue desligar o computador sem que o usuário tenha que apertar um botão para isso;
- Wake-on-LAN: permite ligar ou desligar a fonte por placa de rede.
O sinal PS_ON depende da existência de outro: o sinal +5 VSB ou Standby. Como o nome indica, esse sinal permite que determinados circuitos sejam alimentados quando as tensões em corrente contínua estão suspensas, mantendo ativa apenas a tensão de 5 V. Em outras palavras, esse recurso é o que permite ao computador entrar em "modo de descanso". É por isso que a placa de vídeo ou o HD, por exemplo, pode ser desativado e o computador permanecer ligado.
Há também outro sinal importante chamado Power Good que tem a função de comunicar à máquina que a fonte está apresentando funcionamento correto. Se o sinal Power Good não existir ou for interrompido, geralmente o computador desliga automaticamente. Isso ocorre porque a interrupção do sinal indica que o dispositivo está operando com voltagens alteradas e isso pode danificar permanentemente um componente. O Power Good é capaz de impedir o funcionamento de chips enquanto não houver tensões aceitáveis. Esse sinal, na verdade, existe desde padrão AT. No caso do padrão ATX, sua denominação é PWR_OK (Power Good OK) e sua existência se refere às tensões de +3,3 V e de +5 V.
Como se trata de uma padrão relativamente antigo, o ATX passou - e passa - por algumas mudanças para se adequar a necessidades que foram - e vão - aparecendo por conta da evolução tecnológica de outros dispositivos. Com isso, surgiram várias versões:
- ATX12V 1.x: essa nova especificação surgiu em meados de 2000 e consiste, basicamente, em um conector adicional de 12 V formado por 4 pinos, e outro, opcional, de 6 pinos e tensão de 3,3 V ou 5 V. Essa versão foi sofrendo pequenas revisões ao longo do tempo. A última, a 1.3, teve como principal novidade a implementação de um conector de energia para dispositivos SATA;
- ATX12V 2.x: série de revisões que lançou um conector para a placa-mãe de 24 pinos (até então, o padrão era 20 pinos) e adicionou, na versão 2.2, um plugue para placas de vídeo que usam o slot PCI Express, recurso necessário devido ao alto consumo de energia desses dispositivos. Neste padrão, o conector opcional de 6 pinos foi removido;
- EPS12V: especificação muito parecida com a série ATX12V 2.x, definida pela SSI (Server System Infrastructure) inicialmente para ser aplicada em servidores. Seu principal diferencial é a oferta de um conector adicional de 8 pinos (que pode ser uma combinação de dois conectores de 4 pinos) e um opcional de 4. Para atender de forma expressiva o mercado, muitos fabricantes oferecem fontes que são, ao mesmo tempo, ATX12V v2.x e EPS12V.
Vale frisar que há ainda vários outros formatos menos comuns para atender determinadas necessidades, como variações do ATX (EATX, microATX, etc), EBX, ITX (e suas versões), entre outros.
Com tantos padrões, você pode estar se perguntando qual escolher, não é mesmo? Essa decisão pode ser mais fácil do que parece. Via de regra, se você está montando um computador novo, com componentes totalmente recentes, basta escolher o último padrão disponível, que muito provavelmente será o mais fácil de se encontrar no mercado. Em caso de dúvida, basta consultar a descrição de sua placa-mãe para ver qual padrão ela utiliza e checar se a fonte pela qual você se interessa oferece suporte a essa especificação.
Para isso, é necessário fazer um cálculo que considera alguns aspectos, sendo o mais importante deles o conceito de potência combinada. Antes de compreendermos o que isso significa, vamos entender o seguinte: como você já viu, no que se refere às fontes ATX, temos as seguintes saídas: +3,3 V, +5 V, +12 V, -5 V e -12 V. Há mais uma chamada de +5 VSB (standby). O fabricante deve informar, para cada uma dessas saídas, o seu respectivo valor de corrente, que é medido em ampères (A). A definição da potência de cada saída é então calculada multiplicando o valor em volts pelo número de ampères. Por exemplo, se a saída de +5 V tem 30 A, basta fazer 5x30, que é igual a 150. A partir daí, resta fazer esse cálculo para todas as saídas e somar todos os resultados para conhecer a potência total da fonte, certo? Errado! Esse, aliás, é um dos cálculos duvidosos que alguns fabricantes usam para "maquiar" a potência de suas fontes.
É aí que entra em cena a potência combinada. As saídas de +3,3 V e +5 V são combinadas, assim como todas as saídas de +12 V. A potência máxima de cada uma só é possível de ser alcançada quando a saída "vizinha" não estiver em uso. Ou seja, no exemplo anterior, a potência da saída de +5 V só seria possível se a tensão de +3,3 V não fosse utilizada. Há ainda outro detalhe: uma outra medida de potência combinada considera os três tipos de saída mencionados: +3,3 V, +5 V, +12 V. Esse valor é então somado com as potências das saídas de -12 V (note que o sinal de negativo deve ser ignorado no cálculo) e +5 VSB. Daí obtém-se a potência total da fonte.
Para facilitar na compreensão, vamos partir para um exemplo. Vamos considerar uma fonte cujo rótulo informa o seguinte:
Observe que a potências combinada das tensões +3,3 V, +          5 V e +12 V é de 477,8 W, que é somada com a potência          das saídas de - 12 V e +5 VSB, que é 22,2 W (7,2 + 15).          Assim, a fonte tem 500 W de potência total. Mas aqui vai uma dica:          no ato da compra, observe se as saídas de +12 V (sim, geralmente          há mais de uma) fornecem uma potência combinada razoável.          Essa é mais importante porque consiste na tensão que é          utilizada pelos dispositivos que mais exigem energia, como o processador          e a placa de vídeo. No nosso exemplo, esse valor é de 384          W. 

Rótulo descritivo na lateral de uma fonte ATX
Mas você deve estar se perguntando: como saber a potência adequada para o meu computador? Você já sabe que terá problemas se adquirir uma fonte com potência insuficiente. Por outro lado, se comprar uma fonte muito poderosa para uma PC que não precisa de tudo isso, vai ser como comprar um ônibus para uma família de 5 pessoas. A tabela a seguir pode te ajudar nisso. Ela fornece uma estimativa do quanto os principais componentes de um computador podem consumir:
Como já dito, processadores e placas de vídeo são          os dispositivos que mais exigem energia. Para piorar a situação,          essa medida pode variar muito de modelo para modelo. Por isso, é          importante consultar as especificações desses itens para          conhecer suas médias de consumo. Suponha, por exemplo, que você          tenha escolhido a seguinte configuração:
Veja que o total é de 260 W, sem considerar outros itens, como          placas-mãe, pentes de memória, etc. Neste caso, uma fonte          com pelo menos 400 W reais seria o ideal (lembre-se da dica de sempre          contar com uma "folga").
A questão é que o excesso de energia reativa pode causar vários problemas, como aquecimento, sobrecarga, entre outros. Isso acontece porque a energia reativa não é energia de "trabalho", cabendo à energia ativa esse papel, mas pode utilizar recursos que poderiam ser dedicados a esta última. Por isso, quanto menos energia reativa for usada, melhor.
Uma maneira de medir o uso de energia reativa é comparando-a com a energia ativa. Isso se chama Fator de Potência. A medição é feita analisando valores entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, menor é a utilização de energia reativa. Pelo menos em aplicações industriais, o ideal é que o fator de potência seja de, pelo menos, 0,92.
Nas fontes de alimentação, o Fator de Correção de Potência é utilizado para manter essa relação em patamares aceitáveis. Há dois tipos de mecanismos para isso: PFC ativo e PFC passivo. O primeiro faz uso de componentes que conseguem deixar o fator de potência em 0,95 ou mais - pelo menos teoricamente - e que também conseguem reduzir interferências. O segundo tipo, por sua vez, é menos eficiente, pois utiliza componentes que não conseguem oferecer um "equilíbrio" tão otimizado quanto o PFC ativo. O fator de potência de fontes com PFC passivo fica em torno de 0,80, mas modelos de menor qualidade podem chegar a 0,60.
É evidente que fontes com PFC ativo são mais recomendadas, mesmo porque estas podem oferecer um recurso bastante interessante: seleção automática de voltagem. Note, no entanto, que em termos de benefícios para o usuário final, o PFC é vantajoso em seus aspectos de proteção. Não há relevância em termos de economia de energia, por exemplo. Fabricantes passaram a adotar esse recurso mais por determinação de autoridades reguladoras de alguns países.
        
A foto acima mostra um conector de placa-mãe com 24 pinos, sendo que uma parte, com 4 pinos, é separada. Isso existe para garantir compatibilidade com placas-mãe que utilizam conectores de 20 pinos. Na imagem abaixo, é possível ver seu respectivo encaixe na placa-mãe:

A imagem abaixo mostra um conector utilizado em dispositivos como HDs e unidades de CD/DVD que utilizam a inferface PATA, também conhecida como IDE. Esse padrão está caindo em desuso, pois foi substituído pelas especificações SATA:

Na figura abaixo é possível ver o encaixe desse conector na parte traseira de um HD:
Por sua vez, a imagem abaixo mostra um conector utilizado em unidades          de disquetes. Esse dispositivo também caiu em desuso, portanto,          trata-se de um conector que tende a desaparecer:

Vemos abaixo um conector de energia do atual padrão SATA:

Na foto seguinte, o encaixe SATA na parte traseira de um disco rígido:

Chamado de ATX12V, o conector visto abaixo conta com 4 pinos, deve ser encaixado na placa-mãe e geralmente tem a função de fornecer alimentação elétrica para o processador. Há uma versão mais atual, denominada EPS12V, que utiliza 8 pinos e que pode ser formada também pela união de dois conectores de 4 pinos:

Na figura seguinte, o encaixe na placa-mãe do conector da imagem anterior:


A vantagem de utilizar um fonte deste último tipo é que a ventoinha é maior, portanto, requer um número menor de rotações para direcionar o fluxo de ar. Dessa forma, essa fonte também consegue ser mais silenciosa.
Modelos mais sofisticados também contam com um sensor de temperatura que é capaz de acelerar a rotação das ventoinhas em caso de aumento de calor. Esse recurso é interessante não só por oferecer proteção contra aumento excessivo de temperatura, como também por servir de alerta de que alguma coisa está atrapalhando a circulação de ar necessária para o bom funcionamento da máquina.
Escrito por Emerson Alecrim - Publicado em 29/04/2010 - Atualizado em 08/12/2010
Tipos de fontes de alimentação
Como já dito, as fontes de alimentação          são equipamentos responsáveis pelo fornecimento de energia          elétrica aos dispositivos dos computadores. Para isso, convertem          corrente alternada (AC - Alternating Current) - grossamente falando,          a energia recebida por meio de geradores, como uma hidroelétrica          - em corrente contínua (DC - Direct Current), uma tensão          apropriada para uso em aparelhos eletrônicos. Assim, a energia que          chega nas tomadas da sua casa em 110 V (Volts) ou 220 V é transformada          em tensões como 5 V e 12 V.
Os computadores usam fontes de alimentação do tipo chaveada.          Trata-se de um padrão que faz uso de capacitores e indutores no          processo de conversão de energia e recebe esse nome por possuir,          grossamente falando, um controle de chaveamento que "liga e desliga"          a passagem de energia de forma a gerar e fixar uma tensão de saída.          Há também uma categoria chamada fonte linear, mas          esse tipo não se mostra adequado aos computadores por vários          motivos, entre eles, tamanho físico e peso elevado, além          de menor eficiência (conceito que será explicado neste texto),          uma vez que fontes lineares utilizam um "excesso" de energia          para manter sua tensão de saída, gerando também mais          calor. Nas fontes chaveadas isso não ocorre porque esse tipo simplesmente          desativa o fluxo de energia em vez de dissipar a "sobra". Além          disso, fontes chaveadas também exigem menor consumo, pois utilizam          praticamente toda a energia que "entra" no dispositivo.
Fonte de alimentação ATX - Imagem por OCZ
Por se tratar de um equipamento que gera campo eletromagnético (já que é capaz de trabalhar com frequências altas), as fontes devem ser blindadas para evitar interferência em outros aparelhos e no próprio computador.
Antes de ligar seu computador na rede elétrica, é de extrema importância verificar se o seletor de voltagem da fonte de alimentação corresponde à tensão da tomada (no Brasil, 110 V ou 220 V). Se o seletor estiver na posição errada, a fonte poderá ser danificada, assim como outros componentes da máquina. Menos comuns, há modelos de fontes que são capazes de fazer a seleção automaticamente.
Padrões de fontes de alimentação
Assim como qualquer tecnologia produzida por mais de um          fabricante, as fontes de alimentação devem ser fornecidas          dentro de padrões estabelecidos pela indústria de forma          a garantir sua compatibilidade com outros dispositivos e o seu funcionamento          regular. No caso das fontes, o padrão mais utilizado nos dias de          hoje é o ATX (Advanced Tecnology Extendend), que          surgiu em meados de 1996 e que também especifica formatos de gabinetes          de computadores e de placas-mãe.
Com essa padronização, uma pessoa saberá que, ao          montar uma computador, a placa-mãe se encaixará adequadamente          no gabinete da máquina, assim como a fonte de alimentação.          Também haverá certeza de provimento de certos recursos,          por exemplo: as fontes ATX são capazes de fornecer tensão          de 3,3 V, característica que não existia no padrão          anterior, o AT (Advanced Tecnology). O padrão ATX, na verdade,          é uma evolução deste último, portanto, adiciona          melhorias em pontos deficientes do AT. Isso fica evidente, por exemplo,          no conector de alimentação da placa-mãe: no padrão          AT, esse plugue era dividido em dois, podendo facilmente fazer com que          o usuário os invertesse e ocasionasse danos. No padrão ATX,          esse conector é uma peça única e só possível          de ser encaixada de uma forma, evitando problemas por conexão incorreta.As fontes ATX também trouxeram um recurso que permite o desligamento do computador por software. Para isso, as fontes desse tipo contam com um sinal TTL (Transistor-Transistor Logic) chamado PS_ON (Power Supply On). Quando está ligada e em uso, a placa-mãe mantém o PS_ON em nível baixo, como se o estive deixando em um estado considerado "desligado". Se a placa-mãe estiver em desuso, ou seja, não estiver recebendo as tensões, deixa de gerar o nível baixo e o PS_ON fica em nível alto. Esse sinal pode mudar seu nível quando receber ordens de ativação ou desativação de determinados recursos, por exemplo:
- Soft Power Control: usado para ligar ou desligar a fonte por software. É graças a esse recurso que o sistema operacional consegue desligar o computador sem que o usuário tenha que apertar um botão para isso;
- Wake-on-LAN: permite ligar ou desligar a fonte por placa de rede.
O sinal PS_ON depende da existência de outro: o sinal +5 VSB ou Standby. Como o nome indica, esse sinal permite que determinados circuitos sejam alimentados quando as tensões em corrente contínua estão suspensas, mantendo ativa apenas a tensão de 5 V. Em outras palavras, esse recurso é o que permite ao computador entrar em "modo de descanso". É por isso que a placa de vídeo ou o HD, por exemplo, pode ser desativado e o computador permanecer ligado.
Há também outro sinal importante chamado Power Good que tem a função de comunicar à máquina que a fonte está apresentando funcionamento correto. Se o sinal Power Good não existir ou for interrompido, geralmente o computador desliga automaticamente. Isso ocorre porque a interrupção do sinal indica que o dispositivo está operando com voltagens alteradas e isso pode danificar permanentemente um componente. O Power Good é capaz de impedir o funcionamento de chips enquanto não houver tensões aceitáveis. Esse sinal, na verdade, existe desde padrão AT. No caso do padrão ATX, sua denominação é PWR_OK (Power Good OK) e sua existência se refere às tensões de +3,3 V e de +5 V.
Como se trata de uma padrão relativamente antigo, o ATX passou - e passa - por algumas mudanças para se adequar a necessidades que foram - e vão - aparecendo por conta da evolução tecnológica de outros dispositivos. Com isso, surgiram várias versões:
- ATX12V 1.x: essa nova especificação surgiu em meados de 2000 e consiste, basicamente, em um conector adicional de 12 V formado por 4 pinos, e outro, opcional, de 6 pinos e tensão de 3,3 V ou 5 V. Essa versão foi sofrendo pequenas revisões ao longo do tempo. A última, a 1.3, teve como principal novidade a implementação de um conector de energia para dispositivos SATA;
- ATX12V 2.x: série de revisões que lançou um conector para a placa-mãe de 24 pinos (até então, o padrão era 20 pinos) e adicionou, na versão 2.2, um plugue para placas de vídeo que usam o slot PCI Express, recurso necessário devido ao alto consumo de energia desses dispositivos. Neste padrão, o conector opcional de 6 pinos foi removido;
- EPS12V: especificação muito parecida com a série ATX12V 2.x, definida pela SSI (Server System Infrastructure) inicialmente para ser aplicada em servidores. Seu principal diferencial é a oferta de um conector adicional de 8 pinos (que pode ser uma combinação de dois conectores de 4 pinos) e um opcional de 4. Para atender de forma expressiva o mercado, muitos fabricantes oferecem fontes que são, ao mesmo tempo, ATX12V v2.x e EPS12V.
Vale frisar que há ainda vários outros formatos menos comuns para atender determinadas necessidades, como variações do ATX (EATX, microATX, etc), EBX, ITX (e suas versões), entre outros.
Com tantos padrões, você pode estar se perguntando qual escolher, não é mesmo? Essa decisão pode ser mais fácil do que parece. Via de regra, se você está montando um computador novo, com componentes totalmente recentes, basta escolher o último padrão disponível, que muito provavelmente será o mais fácil de se encontrar no mercado. Em caso de dúvida, basta consultar a descrição de sua placa-mãe para ver qual padrão ela utiliza e checar se a fonte pela qual você se interessa oferece suporte a essa especificação.
Tensões das fontes de alimentação
Os dispositivos que compõem um computador são          tão variados que requerem níveis diferentes de tensão          para o seu funcionamento. Por isso, as fontes de alimentação          fornecem, essencialmente, as seguintes tensões: +3,3 V, +5 V, +12          V, -5 V e -12 V (as antigas fontes AT não oferecem a tensão          de +3,3 V). As saídas de +3,3 V e +5 V são mais direcionadas          a dispositivos menores, como chips de memória. A tensão          de +12 V é utilizada por dispositivos que consomem mais energia,          tais como aqueles que contam com "motores", como HDs (cujo motor          é responsável por girar os discos) e drives de DVD ou Blu-ray          (que possuem motores para abrir a gaveta e para girar o disco). As tensões          de -5 V e -12 V são pouco utilizadas - serviam ao antigo barramento          ISA, por exemplo.
É claro que há dispositivos que exigem voltagens menores.          Memórias RAM do tipo          DDR3, por exemplo, podem trabalhar com +1,5 V. Para esses casos, a placa-mãe          conta com reguladores que convertem uma saída de voltagem da fonte          de alimentação para a tensão necessária ao          componente em questão.Potência das fontes de alimentação
Esse é o aspecto mais considerado por qualquer pessoa          na hora de comprar uma fonte. E deve ser mesmo. Se adquirir uma fonte          com potência mais baixa que a que seu computador necessita, vários          problemas podem acontecer, como desligamento repentino da máquina          ou reinicializações constantes. O ideal é optar por          uma fonte que ofereça uma certa "folga" neste aspecto.          Mas escolher uma requer alguns cuidados.
O principal problema está no fato de que algumas fontes, principalmente          as de baixo custo, nem sempre oferecem toda a potência que é          descrita em seu rótulo. Por exemplo, uma fonte de alimentação          pode ter em sua descrição 500 W (Watts) de potência,          mas em condições normais de uso pode oferecer, no máximo          400 W. Acontece que o fabricante pode ter atingindo a capacidade de 500          W em testes laboratoriais com temperaturas abaixo das que são encontradas          dentro do computador ou ter informado esse número com base em cálculos          duvidosos, por exemplo. Por isso, no ato da compra, é importante          se informar sobre a potência real da fonte.Para isso, é necessário fazer um cálculo que considera alguns aspectos, sendo o mais importante deles o conceito de potência combinada. Antes de compreendermos o que isso significa, vamos entender o seguinte: como você já viu, no que se refere às fontes ATX, temos as seguintes saídas: +3,3 V, +5 V, +12 V, -5 V e -12 V. Há mais uma chamada de +5 VSB (standby). O fabricante deve informar, para cada uma dessas saídas, o seu respectivo valor de corrente, que é medido em ampères (A). A definição da potência de cada saída é então calculada multiplicando o valor em volts pelo número de ampères. Por exemplo, se a saída de +5 V tem 30 A, basta fazer 5x30, que é igual a 150. A partir daí, resta fazer esse cálculo para todas as saídas e somar todos os resultados para conhecer a potência total da fonte, certo? Errado! Esse, aliás, é um dos cálculos duvidosos que alguns fabricantes usam para "maquiar" a potência de suas fontes.
É aí que entra em cena a potência combinada. As saídas de +3,3 V e +5 V são combinadas, assim como todas as saídas de +12 V. A potência máxima de cada uma só é possível de ser alcançada quando a saída "vizinha" não estiver em uso. Ou seja, no exemplo anterior, a potência da saída de +5 V só seria possível se a tensão de +3,3 V não fosse utilizada. Há ainda outro detalhe: uma outra medida de potência combinada considera os três tipos de saída mencionados: +3,3 V, +5 V, +12 V. Esse valor é então somado com as potências das saídas de -12 V (note que o sinal de negativo deve ser ignorado no cálculo) e +5 VSB. Daí obtém-se a potência total da fonte.
Para facilitar na compreensão, vamos partir para um exemplo. Vamos considerar uma fonte cujo rótulo informa o seguinte:
|                Tensões =>  |                           +3,3 V  |                           +5 V  |                           +12 V (1)  |                           +12 V (2)  |                           -12 V  |                           +5 VSB  |          
|                Carga  |                           28 A  |                           30 A  |                           22 A  |                           22 A  |                           0,6 A  |                           3 A  |          
|                Potência combinada  |                           160 W  |                           384 W  |                           7,2 W  |                           15 W  |          ||
|                477,8 W  |                           22,2 W  |          |||||
|                500 W  |          ||||||

Rótulo descritivo na lateral de uma fonte ATX
Mas você deve estar se perguntando: como saber a potência adequada para o meu computador? Você já sabe que terá problemas se adquirir uma fonte com potência insuficiente. Por outro lado, se comprar uma fonte muito poderosa para uma PC que não precisa de tudo isso, vai ser como comprar um ônibus para uma família de 5 pessoas. A tabela a seguir pode te ajudar nisso. Ela fornece uma estimativa do quanto os principais componentes de um computador podem consumir:
|                Item  |                           Consumo  |          
| Processadores medianos e top de linha |            60 W - 110 W | 
| Processadores econômicos | 30 W - 80 W | 
| Placa-mãe | 20 W - 100 W | 
| HDs e drives de DVD ou Blu-ray | 25 W - 35 W | 
| Placa de vídeo com instruções em 3D | 35 W - 110 W | 
| Módulos de memória | 2 W - 10 W | 
| Placas de expansão (placa de rede, placa de som, etc) | 5 W - 10 W | 
| Cooler | 5 W - 10 W | 
| Teclado e mouse | 1 W - 15 W | 
| Processador | 95 W | 
| HD (cada) | 25 W + 25 W | 
| Drive de DVD | 25 W | 
| Placa de vídeo 3D | 80 W | 
| Mouse óptico + teclado | 10 W | 
| Total | 260 W | 
Eficiência das fontes de alimentação
Esse é outro aspecto de extrema importância          na hora de escolher uma fonte. Em poucas palavras, a eficiência          é uma medida percentual que indica o quanto de energia da rede          elétrica, isto é, da corrente alternada, é efetivamente          transformada em corrente contínua. Para entender melhor, vamos          a um rápido exemplo: suponha que você tenha um computador          que exige 300 W, mas a fonte está extraindo 400 W. A eficiência          aqui é então de 75%. Os 100 W a mais que não são          utilizados são eliminados em forma de calor.
Com base nisso, perceba o seguinte: quanto maior a eficiência da          fonte, menor é o calor gerador e menor é o desperdício          de energia, fazendo bem para o seu bolso e evitando que seu computador          tenha algum problema causado por aquecimento excessivo. Por isso que eficiência          é um fator muito importante a ser considerado. Fontes de maior          qualidade tem eficiência de pelo menos 80%, portanto, estas são          as mais indicadas. Fontes com eficiência entre 70% e 80% são          até aceitáveis, mas abaixo disso não são recomendadas.Power Factor Correction (PFC)
O PFC (Power Factor Correction ou, em bom português, Fator de Correção de Potência) é, em poucas palavras, um meio de permitir o máximo de otimização possível na distribuição de energia. Vamos entender melhor: dispositivos constituídos por motores, transformadores, reatores, entre outros, lidam com dois tipos de energia: ativa e reativa. A diferença básica entre ambos é que a energia reativa é aquela que é utilizada apenas para magnetizar determinados componentes dos motores, transformadores, etc.A questão é que o excesso de energia reativa pode causar vários problemas, como aquecimento, sobrecarga, entre outros. Isso acontece porque a energia reativa não é energia de "trabalho", cabendo à energia ativa esse papel, mas pode utilizar recursos que poderiam ser dedicados a esta última. Por isso, quanto menos energia reativa for usada, melhor.
Uma maneira de medir o uso de energia reativa é comparando-a com a energia ativa. Isso se chama Fator de Potência. A medição é feita analisando valores entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, menor é a utilização de energia reativa. Pelo menos em aplicações industriais, o ideal é que o fator de potência seja de, pelo menos, 0,92.
Nas fontes de alimentação, o Fator de Correção de Potência é utilizado para manter essa relação em patamares aceitáveis. Há dois tipos de mecanismos para isso: PFC ativo e PFC passivo. O primeiro faz uso de componentes que conseguem deixar o fator de potência em 0,95 ou mais - pelo menos teoricamente - e que também conseguem reduzir interferências. O segundo tipo, por sua vez, é menos eficiente, pois utiliza componentes que não conseguem oferecer um "equilíbrio" tão otimizado quanto o PFC ativo. O fator de potência de fontes com PFC passivo fica em torno de 0,80, mas modelos de menor qualidade podem chegar a 0,60.
É evidente que fontes com PFC ativo são mais recomendadas, mesmo porque estas podem oferecer um recurso bastante interessante: seleção automática de voltagem. Note, no entanto, que em termos de benefícios para o usuário final, o PFC é vantajoso em seus aspectos de proteção. Não há relevância em termos de economia de energia, por exemplo. Fabricantes passaram a adotar esse recurso mais por determinação de autoridades reguladoras de alguns países.
Conectores das fontes de alimentação
As imagens a seguir mostram os principais conectores existentes em uma fonte ATX, começando pelo conector que é ligado à placa-mãe:
        A foto acima mostra um conector de placa-mãe com 24 pinos, sendo que uma parte, com 4 pinos, é separada. Isso existe para garantir compatibilidade com placas-mãe que utilizam conectores de 20 pinos. Na imagem abaixo, é possível ver seu respectivo encaixe na placa-mãe:

A imagem abaixo mostra um conector utilizado em dispositivos como HDs e unidades de CD/DVD que utilizam a inferface PATA, também conhecida como IDE. Esse padrão está caindo em desuso, pois foi substituído pelas especificações SATA:

Na figura abaixo é possível ver o encaixe desse conector na parte traseira de um HD:


Vemos abaixo um conector de energia do atual padrão SATA:

Na foto seguinte, o encaixe SATA na parte traseira de um disco rígido:

Chamado de ATX12V, o conector visto abaixo conta com 4 pinos, deve ser encaixado na placa-mãe e geralmente tem a função de fornecer alimentação elétrica para o processador. Há uma versão mais atual, denominada EPS12V, que utiliza 8 pinos e que pode ser formada também pela união de dois conectores de 4 pinos:

Na figura seguinte, o encaixe na placa-mãe do conector da imagem anterior:

Ventoinha das fontes
Ao pegar uma fonte de alimentação, você vai perceber que ela possui uma ventoinha, isto é, um "ventilador" que tem a função de retirar o ar quente proveniente do calor que é gerado dentro do computador. Para o usuário, esse é um aspecto que é importante de ser analisado por um simples motivo: barulho. Boa parte das fontes disponíveis no mercado, principalmente as de baixo de custo, utilizam uma ventoinha que fica em sua parte traseira, geralmente de 80 mm, de forma que é possível visualizá-la ao olhar a parte de trás da máquina. Por outro lado, há modelos de fonte que utilizam uma ventoinha maior, quase sempre de 120 mm, que fica instalada na parte de baixo, de forma que só é possível vê-la com a abertura do gabinete da máquina, como mostra a imagem a seguir:
A vantagem de utilizar um fonte deste último tipo é que a ventoinha é maior, portanto, requer um número menor de rotações para direcionar o fluxo de ar. Dessa forma, essa fonte também consegue ser mais silenciosa.
Modelos mais sofisticados também contam com um sensor de temperatura que é capaz de acelerar a rotação das ventoinhas em caso de aumento de calor. Esse recurso é interessante não só por oferecer proteção contra aumento excessivo de temperatura, como também por servir de alerta de que alguma coisa está atrapalhando a circulação de ar necessária para o bom funcionamento da máquina.
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Finalizando
Como você deve ter percebido no decorrer do artigo, a fonte de alimentação tem mais importância para um computador do que pensa. Por isso, é necessário direcionar maior atenção a esse item na hora de fazer um upgrade ou montar uma máquina. Como dica final, uma orientação que é comum na comprar de qualquer produto: pesquise. Dê preferência por modelos de marcas conceituadas, que fornecem todos os detalhes de seus produtos e garantia. E, mesmo assim, pesquise na internet pelos modelos que te interessatrm, pois mesmo entre fabricantes reconhecidos há produtos que decepcionam. É claro que na maioria das vezes não é necessário adquirir uma fonte top de linha, por outro lado, fontes de custo muito baixo, apelidadas de "genéricas", devem ser evitadas sempre que possível, pois quase sempre são de baixa qualidade e podem inclusive representar algum risco ao seu computador.           Veja aqui preços de fontes ATX! - Via Shopping UOL
Escrito por Emerson Alecrim - Publicado em 29/04/2010 - Atualizado em 08/12/2010
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InfoWester 2011 | Propagando conhecimento
Responsável: Emerson Alecrim | No ar desde 2001
Layout por Erika Sarti

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           Fonte de alimentação - AT e ATX         
           (fonteatatx.php)         
           Introdução         
           As fontes de alimentação são as responsáveis por distribuir energia elétrica a todos os componentes do
computador. Por isso, uma fonte de qualidade é essencial para manter o bom funcionamento do
equipamento. No intuito de facilitar a escolha de uma fonte, este artigo apresentará as principais
características desse dispositivo, desde o padrão AT até o padrão ATX.
computador. Por isso, uma fonte de qualidade é essencial para manter o bom funcionamento do
equipamento. No intuito de facilitar a escolha de uma fonte, este artigo apresentará as principais
características desse dispositivo, desde o padrão AT até o padrão ATX.
           As fontes de alimentação         
           Essencialmente, as fontes de alimentação são equipamentos responsáveis por fornecer energia aos
dispositivos do computador, convertendo corrente alternada (AC -AlternateCurrent) - grossamente
falando, a energia recebida através de geradores, como uma hidroelétrica) - em corrente contínua (DC -
dispositivos do computador, convertendo corrente alternada (AC -AlternateCurrent) - grossamente
falando, a energia recebida através de geradores, como uma hidroelétrica) - em corrente contínua (DC -
           Direct Current ou VDC - Voltage Direct Current), uma tensão apropriada para uso em aparelhos         
           eletrônicos.         
           Nos computadores, usa-se um tipo de fonte conhecido como "Fonte Chaveada". Trata-se de um padrão
que faz uso de capacitores e indutores no processo de conversão de energia. A vantagem disso é que há
menos geração de calor, já que um mecanismo da fonte simplesmente desativa o fluxo de energia ao invés
de dissipar um possível excesso. Além disso, há menor consumo, pois a fonte consegue utilizar
praticamente toda a energia que "entra" no dispositivo. Por se tratar de um equipamento que gera campo
eletromagnético (já que é capaz de trabalhar com freqüências altas), as fontes chaveadas devem ser
blindadas para evitar interferência em outros aparelhos e no próprio computador.
que faz uso de capacitores e indutores no processo de conversão de energia. A vantagem disso é que há
menos geração de calor, já que um mecanismo da fonte simplesmente desativa o fluxo de energia ao invés
de dissipar um possível excesso. Além disso, há menor consumo, pois a fonte consegue utilizar
praticamente toda a energia que "entra" no dispositivo. Por se tratar de um equipamento que gera campo
eletromagnético (já que é capaz de trabalhar com freqüências altas), as fontes chaveadas devem ser
blindadas para evitar interferência em outros aparelhos e no próprio computador.
           Tensões fornecidas pelas fontes         
           Os dispositivos que compõem o computador requerem níveis diferentes de tensão para seu
funcionamento. Por isso, as fontes de alimentação fornecem, essencialmente, quatro tipos de tensão (em
Volts - V):
funcionamento. Por isso, as fontes de alimentação fornecem, essencialmente, quatro tipos de tensão (em
Volts - V):
           5 V-utilizada na alimentação de chips, como processadores, chipsets e módulos de memória;         
           -5 V-aplicada em dispositivos periféricos, como mouse e teclado;         
           12 V - usada em dispositivos que contenham motores, como HDs (cujo motor é responsável por girar os         
           discos) e drives de CD ou DVD (que possui motores para abrir a gaveta e para girar o disco);         
           - 12 V - utilizada na alimentação de barramentos de comunicação, como o antigo ISA (Industry Standard         
           Architecture).         
           Os valores descritos acima são usados no padrão de fonte conhecido como AT (AdvancedTechnology).         
           No entanto, o padrão ATX (AdvancedTechnology Extended), quando lançado, apresentou mais uma         
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<img  class='absimg' src='http://html.scribd.com/1i15b5ga41a29s0/images/2-3b41296b48/000.jpg' onMouseDown='return false' style='left: 3.32em; clip: rect(0.07em 49.69em 73.07em 0.07em); height: 73.13em; top: 3.32em; width: 49.75em;'/>                tensão: a de 3,3 V, que passou a ser usada por chips (principalmente pelo processador), reduzindo o         
           consumo de energia.         
           As fontes ATX também trouxeram um recurso que permite o desligamento do computador por software. Para isso, as fontes desse tipo contam com um sinal TTL (Transistor-TransistorLogic) chamado Power Supply On (PS_ON). Quando está ligada e em uso, a placa-mãe mantém o PS_ON em nível baixo, como se o estive deixando em um estado considerado "desligado". Se a placa-mãe estiver em desuso, ou seja, não estiver recebendo as tensões, deixa de gerar o nível baixo e o PS_ON fica em nível alto. Esse sinal pode mudar seu nível quando receber ordens de ativação ou desativação dos seguintes recursos:          
           Soft On/Off - usado para ligar/desligar a fonte por software. É graças a esse recurso que o Windows ou o         
           Linux consegue desligar o computador sem que o usuário tenha que apertar um botão do gabinete;         
           Wake-on-LAN - permite ligar ou desligar a fonte por placa de rede;         
           Wake-on-Modem - possibilitar ligar ou desligar a fonte por modem.         
           O sinal PS_ON depende da existência de outro: o sinal 5VSB ou Standby. Como o nome indica, esse sinal
permite que determinados circuitos sejam alimentados quando as tensões em corrente contínua estão
suspensas, mantendo ativa apenas a tensão de 5 V. Em outras palavras, esse recurso é o que permite ao
computador entrar em modo de descanso. É por isso que a placa de vídeo ou o HD podem ser desativados
e o computador permanecer ligado.
permite que determinados circuitos sejam alimentados quando as tensões em corrente contínua estão
suspensas, mantendo ativa apenas a tensão de 5 V. Em outras palavras, esse recurso é o que permite ao
computador entrar em modo de descanso. É por isso que a placa de vídeo ou o HD podem ser desativados
e o computador permanecer ligado.
           O sinal Power Good         
           O sinal Power Good é uma proteção para o computador. Sua função é comunicar à máquina que a fonte
está apresentando funcionamento correto. Se o sinal Power Good não existir ou for interrompido,
geralmente o computador desliga automaticamente. Isso ocorre porque a interrupção do sinal indica que o
dispositivo está operando com voltagens alteradas e isso pode danificar permanentemente um componente
do computador. O Power Good é capaz de impedir o funcionamento de chips enquanto não houver
tensões aceitáveis.
está apresentando funcionamento correto. Se o sinal Power Good não existir ou for interrompido,
geralmente o computador desliga automaticamente. Isso ocorre porque a interrupção do sinal indica que o
dispositivo está operando com voltagens alteradas e isso pode danificar permanentemente um componente
do computador. O Power Good é capaz de impedir o funcionamento de chips enquanto não houver
tensões aceitáveis.
<img  class='absimg' src='http://html.scribd.com/1i15b5ga41a29s0/images/3-7fde4da70f/000.jpg' onMouseDown='return false' style='left: 3.32em; clip: rect(0.07em 49.69em 73.07em 0.07em); height: 73.13em; top: 3.32em; width: 49.75em;'/>                O Power Good é um recurso existente já no padrão AT. No caso do padrão ATX, seu sinal recebe o nome         
           de Power Good OK (PWR_OK) e sua existência indica a disponibilização das tensões de 5 V e de 3,3 V.         
           Potência das fontes de alimentação         
           Se um dia você já teve que comprar ou pesquisar o preço de uma fonte de alimentação para seu
computador, certamente pode ter ficado em dúvida sobre qual potência escolher. No Brasil, é muito
comum encontrar fontes de 300 W (watts), no entanto, dependendo de seu hardware, uma fonte mais
potente pode ser necessária. Para saber quando isso é aplicável, deve-se saber quanto consome cada item
de seu computador. A tabela abaixo mostra um valor estimado:
computador, certamente pode ter ficado em dúvida sobre qual potência escolher. No Brasil, é muito
comum encontrar fontes de 300 W (watts), no entanto, dependendo de seu hardware, uma fonte mais
potente pode ser necessária. Para saber quando isso é aplicável, deve-se saber quanto consome cada item
de seu computador. A tabela abaixo mostra um valor estimado:
           ITEM         
           CONSUMO         
           Processadores topo de linha (como Pentium 4 HT e Athlon         
           64)         
           60 W - 110 W         
           Processadores econômicos (como Celeron e Duron)         
           30 W - 80 W         
           Placa-mãe         
           20 W - 100 W         
           HDs e drives de CD e DVD         
           25 W - 35 W         
           Placa de vídeo sem instruções em 3D         
           15 W - 25 W         
           Placa de vídeo com instruções em 3D         
           35 W - 110 W         
           Módulos de memória         
           2W - 10 W         
           Placas de expansão (placa de rede, placa de som, etc)         
           5 W - 10 W         
           Cooler         
           5 W - 10 W         
           Teclado e mouse         
           1 W - 15 W         
           Obviamente esses valores podem variar, pois não são precisos. Além disso, o consumo de energia de
determinados dispositivos pode depender do modelo e do fabricante. O importante é que você analise a
quantidade de itens existentes em seu computador e adquira uma fonte que possa atender a essa
configuração de maneira estável. Por exemplo, se você tiver uma máquina com processador Athlon 64
FX, com dois HDs, um drive de CD/DVD, placa de vídeo 3D, mouse óptico, entre outros, uma fonte de
250 W não é recomendável. Basta somar as taxas de consumo desses itens para notar:
determinados dispositivos pode depender do modelo e do fabricante. O importante é que você analise a
quantidade de itens existentes em seu computador e adquira uma fonte que possa atender a essa
configuração de maneira estável. Por exemplo, se você tiver uma máquina com processador Athlon 64
FX, com dois HDs, um drive de CD/DVD, placa de vídeo 3D, mouse óptico, entre outros, uma fonte de
250 W não é recomendável. Basta somar as taxas de consumo desses itens para notar:
           Athlon 64 FX         
           100 W (valor estimado)         
           HD (cada)         
           25 W + 25 W (valor         
           estimado)         
           Drive de CD/DVD         
           25 W (valor estimado)         
           Placa de vídeo 3D         
           80 W (valor estimado)         
           Mouse óptico + teclado         
           10 W (valor estimado)         
           Total         
           265 W*         
           * sem considerar os demais itens (placa-mãe, pentes de memória, etc).         
           É importante considerar ainda que dificilmente uma fonte de alimentação fornece a potência máxima
indicada. Por isso, é bom utilizar uma fonte que forneça certa "folga" nesse aspecto. Para a configuração
citada acima, por exemplo, uma fonte de 350 W seria adequada.
indicada. Por isso, é bom utilizar uma fonte que forneça certa "folga" nesse aspecto. Para a configuração
citada acima, por exemplo, uma fonte de 350 W seria adequada.
           Conectores AT e ATX         
           Os conectores das fontes AT e ATX são mostrados a seguir. Repare que o único que muda entre um padrão e outro é o conector que alimenta a placa-mãe. No caso do padrão AT, esse conector possui 12 fios. No padrão ATX, esse conector possui 20 vias (há modelos com 24 vias).          
                Além disso, o encaixe do conector ATX é diferente, pois seus orifícios possuem formatos distintos para
impedir sua conexão de forma invertida. No padrão AT, é comum haver erros, pois o conector é dividido
em duas partes e pode-se colocá-los em ordem errada. A seqüência correta é encaixar os conectores
deixando os fios pretos voltados ao centro.
impedir sua conexão de forma invertida. No padrão AT, é comum haver erros, pois o conector é dividido
em duas partes e pode-se colocá-los em ordem errada. A seqüência correta é encaixar os conectores
deixando os fios pretos voltados ao centro.
           Abaixo segue uma ilustração que mostra os sinais e tensões de cada pino dos conectores para placas-mãe         
           de fontes AT e ATX:         
           Existe ainda o conector que alimenta drives de CD/DVD, HDs e alguns modelos de coolers:         
                Há também o conector que alimenta o drive de disquete:         
           Por fim, em alguns modelos (projetados principalmente para o processador Pentium 4) existe ainda um conector auxiliar de 6 pinos (com três vias em 0 V, duas em 3,3 V e uma em 5 V) e outro com 4 pinos denominado "conector 12V" (dois em 12 V e dois em 0 V), cujo local de encaixe é visto a seguir:           
           Esse esquema com 3 conectores para a placa mãe é denominado ATX12V.         
           Finalizando         
           Na hora de montar seu computador, é importante dar especial atenção não só ao processador, à placa-mãe
e outros itens, mas também à fonte de alimentação. Uma fonte de qualidade tem menor risco de apresentar
mal-funcionamento, consegue proteger a máquina em oscilações da rede elétrica e tem um eficiente
sistema de dissipação de calor, seja através de cooler maiores ou melhor projetados, seja através da
presença de mais de um desse item.
e outros itens, mas também à fonte de alimentação. Uma fonte de qualidade tem menor risco de apresentar
mal-funcionamento, consegue proteger a máquina em oscilações da rede elétrica e tem um eficiente
sistema de dissipação de calor, seja através de cooler maiores ou melhor projetados, seja através da
presença de mais de um desse item.
           Pelo menos aqui no InfoWester, tem-se entre as marcas mais conceituadas aAkasa
(http://www.akasa.com.br), a Cooler Master (http://www.coolermaster.com.br), a Seventeam
(http://www.seventeam.com.tw/) e a OCZ (http://www.ocztechnology.com). No entanto, determinados
modelos de marcas consideradas intermediárias, como Dr. Hank (http://www.dr-hank.com.br) e
(http://www.akasa.com.br), a Cooler Master (http://www.coolermaster.com.br), a Seventeam
(http://www.seventeam.com.tw/) e a OCZ (http://www.ocztechnology.com). No entanto, determinados
modelos de marcas consideradas intermediárias, como Dr. Hank (http://www.dr-hank.com.br) e
scribd. scribd. scribd. scribd. scribd. scribd. scribd. scribd. 
<a href="http://www.quantcast.com/p-13DPpb-yg8ofc" target="_blank"><img src="http://pixel.quantserve.com/pixel/p-13DPpb-yg8ofc.gif" style="display: none;" border="0" height="1" width="1" alt="Quantcast"/></a>                                  <a href="http://www.quantcast.com/p-13DPpb-yg8ofc" target="_blank"><img src="http://pixel.quantserve.com/pixel/p-13DPpb-yg8ofc.gif" style="display: none;" border="0" height="1" width="1" alt="Quantcast"/></a>                                                                                                          








     














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